terça-feira, 17 de julho de 2012

Johnny 5 - No banheiro da escola...

Johnny sentia que estava diferente: o maço de cigarros no bolso e a estrela presa na gola da blusa davam a ele sensação de ser realmente um veterano. Ele entrou no banheiro e perguntou ao espelho como estava o novo visual. Gostou da resposta que viu, ajeitou levemente a estrela, respirou fundo e, quando se virava para voltar ao pátio, viu pelo espelho que Natalia estava entrando no banheiro.

- Natalia, acho que você errou a porta. Esse é o banhei...

Ela interrompeu:

- Cala a boca e vem cá.

Johnny foi puxado pela mão até o último reservado. Ali eles teriam a privacidade que ela sempre exigia. Entraram e ele trancou a porta. Sem perder tempo com explicações ou preocupações, começaram a conversar do jeito que melhor se entendiam: através de suas línguas.

Ali, quase entre quatro paredes, eles se empolgaram, e o beijo esquentou. Natalia fez uma pausa no diálogo entre as línguas e segurou o rosto de Johnny, olhando nos seus olhos. Com aquela pausa, os dois puderam aproveitar melhor a sensação de estarem sozinhos, livres para fazerem tudo que quisessem. Natalia fechou novamente os olhos, uma forma silenciosa de convidar Johnny a fazer o mesmo, e atacou com a boca o pescoço do rapaz. Subindo do pescoço para a orelha, Natalia disse:

- Você é uma delícia!!!

As palavras entraram pelo ouvido, e os pontos de exclamação percorreram todo o corpo de Johnny na forma de arrepios, causados pelos beijos, lambidas e chupadas que recebeu no lóbulo.

Natalia sabia se expressar muito bem! Desceu com a boca pelo pescoço dele, em direção ao peito. Logo sua boca chegaria aos botões do uniforme, mas antes da boca chegaram suas mãos, abrindo devagar, botão por botão, a blusa dele.

À medida que os botões se abriam, a boca avançava. Quando a blusa estava toda aberta ela sorriu, vendo que tudo o que tinha à sua disposição. Johnny mantinha no rosto um sorriso inconsciente. A boca entreaberta, mais do que um sorriso, era uma forma de conseguir o máximo de ar possível, porque seu sangue fluía muito rápido por seu corpo, acompanhando o trajeto da boca macia de Natalia. Sua pele toda se arrepiava com os beijos, lambidas, sopros e mordidas que recebia. Eram sensações novas e maravilhosas.

Dois meninos entraram no banheiro falando alto, gritando sobre um jogo de futebol qualquer. Natalia parou de beijar Johnny e fez sinal para ele ficar calado. Nosso amigo entendeu bem o recado. Abraçou Natalia com força, fazendo com que ela sentisse o calor do corpo dele. Com delicadeza, falou baixinho no ouvido dela:

- ADOREI tudo isso! Agora é MINHA vez de retribuir.

O abraço, o carinho na nuca e a voz no ouvido (sem contar o perigo) derreteram, completamente, Natalia. Seu corpo pediu mais oxigênio, e ela precisou inspirar com força para não perder a conciência.

Johnny seguiu o mesmo caminho que Natalia tinha feito. Beijou sua orelha e pescoço, explorando toda a pele da nuca ao queixo. Às vezes beijava, às vezes lambia, outras vezes só passava os lábios, e o ar quente da sua respiração fazia a menina suspirar.

Ele adorou a textura da pele, o cheiro e o corpo dela colado no seu. Ele não precisou criar coragem; apenas permitiu que o momento falasse mais alto e, no ritmo certo, suas mãos estavam por dentro da blusa dela, fazendo carinho na barriga, enquanto sua boca já chegava perto dos botões do uniforme. Seu olfato estava adorando aquele cheiro novo. A visão gravava na memória aquela nova geografia: as colinas e o vale dos seios de Natalia. Como uma relva sobre as colinas, ela vestia um top de cor verde-limão.

Indeciso entre acariciar e abrir a blusa, Johnny voltou ao ouvido de Natalia e murmurou, ofegante:

- Abre... a blusa... pra mim... AGORA!

Sendo beijada e apertada, excitada e sem conseguir pensar, Natalia esteve perto de arrancar os botões, mas conseguiu empurrar Johnny e dizer:

- Aqui não. Agora não.

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